quarta-feira, 30 de outubro de 2019

 A menopausa é definida após um ano da cessação da menstruação e ocorre, em média, aos 51 anos de idade.
A transição menopáusica precede a menopausa. Nesse momento, a mulher inicia a falência ovariana que ocorre de maneira gradativa causando diversos sinais e sintomas.
Na transição menopáusica, inicialmente, há um discreto aumento do hormônio folículo-estimulante (FSH), em virtude da diminuição de inibina que não promove o feedback negativo,.
O FSH irá atuar a nível ovariano para promover resposta folicular com aumento de estrogênio, onde a mulher passa a apresentar ciclos anovulatórios.
Ao final da transição menopáusica há diminuição da foliculogênese, tornando os ciclos anovulatórios cada vez mais frequentes, o FSH mais alto e a inibina mais baixa.
Os folículos ovarianos sofrem uma taxa acelerada de perda até a exaustão ovariana, onde irão cursar com a última menstruação e após um ano desta com a menopausa.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Hormônio do Crescimento

Quem precisa repor? Hormônio e adultos? É importante fazer a avaliação, pois há evidências de que tal deficiência pode ter efeitos adversos ao paciente. Apresentação Clínica dos Indivíduos que desenvolvem deficiência de GH na idade adulta inclui uma diminuição na massa corporal magra, densidade mineral óssea (DMO), piora da qualidade de vida; aumento da gordura corporal, aumento da taxa de fraturas. Pacientes que tem deficiência de GH desde a infância, que persiste na vida adulta, têm manifestações clínicas mais graves do que aqueles que desenvolvem quando adultos. Por causa desses benefícios, algumas pessoas utilizam o GH erroneamente para tratar a obesidade, reduzir o processo de envelhecimento e melhorar o desempenho físico. Claro que a clínica é soberana. Mas a medicação é contraindicada para esses fins, por não ser considerada segura. Pode ser causada por problemas genéticos, traumas, doenças infecciosas ou inflamatórias, tumores cranianos, radioterapia, quimioterapia, entre outras. Muitas vezes não é possível identificar a causa da deficiência. Observe se na escola outras crianças da mesma idade são menores. Esses são sinais importantes que devem estimular os pais a procurar um médico endocrinologista. As crianças devem ser medidas e os dados de peso e estatura precisam ser colocados nos gráficos pelo pediatra, para serem interpretados corretamente. Só assim é possível comparar as medidas da criança . O crescimento acontece até que haja a fusão ou fechamento das cartilagens de crescimento, que é uma região especial dos ossos. A época em que ocorre o término do crescimento vai depender muito da idade de início e de término da puberdade. Depois que as cartilagens dos ossos longos se fecham, não há mais possibilidade de crescer, mesmo tomando o GH. Nesse caso, além de não fazer crescer, o uso do GH não é seguro e pode trazer prejuízo para a saúde. Bibliografias: Guidelines and Clinical Practice Hormone Replacement in Hypopituitarism Guideline Resources. Endocrine Society 2016 Consultoria da Dra. Julienne Ângela Ramires de Carvalho, presidente do Departamento de Endocrinologia Pediátrica da SBEM 2017/2018.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Supra renais. Você sabe qual a importância? As glândulas suprarrenais ou adrenal, como também são chamadas, são glândulas pequenas, componentes do sistema endócrino. Elas estão localizadas acima de cada rim e na parte mais anterior. Cada uma delas possui cerca de 5 cm de diâmetro, sendo dividida em duas partes principais: uma camada externa, conhecida como córtex, e uma parte central, chamada de medula. O córtex da suprarrenal é responsável por sintetizar hormônios importantes no processo metabólico, como a aldosterona e o cortisol, além de alguns hormônios sexuais como a androstenediona, que pode ser convertido em testosterona no testículo ou ovário. A medula da suprarrenal produz noradrenalina e adrenalina, denominadas catecolaminas. A adrenalina e a noradrenalina são hormônios importantes na ativação dos mecanismos de defesa do organismo, diante de condições de estresse, tais como emoções fortes, infecções, doenças graves, entre outros. Eles preparam o organismo para a fuga ou luta. A adrenalina aumenta o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea, em resposta ao estresse ou ansiedade. A aldosterona produzida pelo córtex controla a retenção ou excreção de sódio e potássio. Enquanto o cortisol, outro hormônio produzido pelo córtex, atua principalmente no metabolismo dos açúcares e lipídios, além de influenciar o sistema imunológico, o colágeno da pele e o funcionamento do cérebro. Entre as doenças associadas a distúrbios na produção de hormônios na glândula suprarenal estão a Doença de Addison, a Síndrome de Cushing e o Feocromocitoma. Os tumores benignos que se originam do córtex da glândula suprarrenal são frequentes, mas o carcinoma que se origina do córtex da suprarrenal é bastante raro. Os tumores que se originam da medula, parte mais interna da suprarrenal, são denominados feocromocitomas e produzem catecolaminas. A Doença de Addison, também conhecida como insuficiência suprarrenal crônica ou hipocortisolismo, é uma rara doença endocrinológica. A Síndrome de Cushing é uma doença endócrina, causada por níveis elevados de cortisol no sangue. Feocromocitomas são tumores, geralmente benignos, formados por células produtoras de catecolaminas. Resumo do texto . Encontra na íntegra na página da SBEM. * Consultoria Dr. Madson Almeida, presidente do Departamento de Adrenal da SBEM, gestão 2017/2018

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Disfunção Sexual Feminina.

A disfunção sexual feminina consiste na alteração de uma ou mais fases do ciclo de resposta sexual feminino. Essas alterações podem assumir diferentes sintomas, incluindo diminuição/falta de desejo sexual, excitação prejudicada, incapacidade de atingir o orgasmo, dor na atividade sexual ou, até mesmo, uma combinação dessas questões. O ciclo de resposta sexual feminino é composto por um sequência de quatro fases: desejo (libido), excitação, orgasmo e resolução. A satisfação sexual é subjetiva não exigindo a realização de todas as fases do ciclo. A resposta é influenciada por diversos fatores, devendo ser entendida dentro de um contexto interpessoal. Na grande maioria das vezes, a etiologia da disfunção sexual é multifatorial, podendo incluir problemas psicológicos como depressão ou ansiedade, conflito na relação, fadiga, estresse, problemas relacionados a abuso físico ou sexual prévio, uso de medicamentos como por ex.: benzodiazepínicos, inibidores seletivos da recaptação de serotonina, antipsicóticos), alterações físicas que tornam a atividade sexual desconfortável (ex.: endometriose, prolapso genital ou síndrome geniturinária da menopausa), endocrinopatias ou neuropatias Por isso sempre bom fazer uma avaliação com profissional para identificar a causa e tratar. A testosterona é o hormônio responsável pela programação inicial dos centros responsáveis pelo desejo sexual tanto do homem como da mulher, bem como pela manutenção do seu limiar de resposta. O desejo é controlado por um centro excitatório , sensível a dopamina, e um centro inibitório, sensível a serotonina, e a testosterona. É necessário a testosterona estar ajustada para melhora a resposta sexuall feminina . Além dos outros hormônios. É sabido que a concentração de testosterona nos homens é maior que nas mulheres. #disfuncaosexualfeminina